terça-feira, 14 de agosto de 2007

Bom, contando a todos o que aconteceu desde que eu cheguei ao Velho Mundo:

Primeiro, cheguei no aeroporto de Madrid dia 03/08, chamado Barajas, eu não sei se ele é grande como eu penso, mas eu aterrisei as 10:35, o vôo para Copenhagen era as 12:05 e eu quase perdi. É um tal de subir e descer escada rolante, entrar e sair de metrôs privativos da companhia aérea, entrar e sair de elevador e correr sobre esteiras rolantes que acabou que eu demorei quase uma hora e meia só para chegar no embarque da conexão. Não deu pra ver nada lá.

A imigração, essa foi foda. A mulher, que quando eu me aproximei sorriu, na hora de dar tchau nem olhou na minha cara. Pudera, ela já devia estar cansada disso: ela olhava a foto do meu passaporte e olhava pra mim, daí olhava a foto do meu visto e olhava pra mim, daí ela olhava a foto do meu visto e olhava foto do meu passaporte e depois olhava pra foto do visto e depois pra mim de novo, e ela continuou fazendo todas as combinações possíveis entre as duas fotos e a minha cara para conferir se era eu mesmo, me deu o carimbo e me mandou embora.

Daí cheguei em Copenhaguen, foi quando fui mais menino até agora. Na realidade eu fui muito menino. O aviâo pousou, fiquei por ali no duty free, até aí tudo normal, peguei minha mala sem problemas, porém na hora de sair do aeroporto, tinha tres filas: Nada a declarar para a União Europeia, Nada a declarar fora da UE, e coisas a declarar. Eu, todo querendo ser espertinho, entrei no nada a declarar da UE, bati de frente com um camarada de farda, daí amarelei, fui meninão e me dirigi a ele dizendo que não sabia se precisava declarar alguma coisa. Ele todo querendo me despachar logo, ainda fingiu que tava trabalhando e perguntou o que eu tinha. ``roupas e presentes do Brasil``, ``que tipo de presentes?``, ``bebidas``, ``que tiopo de bebidas?``, ``cachaça``. Então, como se ele soubesse o que é isso, colocou minha mala no raio-x e falou que normalmente eu teria que pagar, mas ele me liberaria desta vez. Pior que fui ver que os 3 corredores dão todos no mesmo lugar. Tudo que eu prercisava fazer era ficar de bico calado e continuar andando. Bom, pelo menos eu descobri que na Dinamarca também existe o famoso ``jeitinho``.

Consegui trocar dinheiro e ligar pra Louise, que era meu contato, sem graaaandes problemas, fora o fato de que me senti um macaco, porque apesar de 100% das pessoas que eu conheci aqui falarem inglês fluente, a língua oficial continua sendo o dinamarquês, ou seja tudo está em dinamarquês. Mas eu superei isso e tem um capítulo especial sobre a língua, que virá mais a frente.

A viagem de trem de Copenhagen até Aarhus foi tranquila, mas eu já tava de saco cheio de viajar, e ela demorou umas 4 horas. O veio chabi que tava na minha frente (ele tava de tamanco, muita gent usa esse tal de tamanco) começou a me perguntar uns negócio na língua deles aqui. Quer dizer, se eu ficar calado e parar de tirar fotos, acho que passo por um nativo.
Depois conto mais. Abraços.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Thales, legal acompanhar seu estágio daqui de longe...até que enfim alguém estudando, pq o Sr Kitut's.. rs...beijo, Lilian

Unknown disse...

Oi Thales, vi seu blogger e nós gostamos muito dele, espero que aproeite melhor ainda ai, e que goste de tudo ai.E a pescaria das trutas??