quinta-feira, 16 de agosto de 2007

O alojamento

Logo que cheguei no alojamento, que a princípio é um monte de construções enfileiradas, às 22:30 (hora local, cinco a mais que no Brasil) da sexa-feira dia 03/08, me aparece um dinamarquês batendo na porta do meu quarto e dizendo que tem festa. Sem aceitar coisas do tipo "acabei de viajar 20 horas, cara", fez questão de me levar na tal de festa, eu e mais a Louisie que tinha me pegado na estação. Bom, a tal de festa era mais uma reunião, onde só tinha homens, o que achei estranho. Tinha uns 6 dinamarqueses e um nigeriano. Foi bom porque de cara já conheci algumas pessoas e também conheci a cerveja barata deles aqui, a Odin (Odin é o tal do deus mais fodão da mitologia nórdica, assunto ensinado nas escolas e passado de pai pra filho. Até escutei várias histórias desses camaradas em minhas conversas com o pessoal daqui. Depois conto).

Bom, eu moro num apartamentão, onde há 12 quartos individuais, com pia, armário, cama, telefone e varanda. Normal, sem luxo.

Há quatro banheiros completos que devem ser divididos a cada 3 quartos. Depois temos uma salona grande, com TV e DVD e mesa e tudo o mais e uma cozinha, também grande, com dois fogões, uma geladeirinha pra cada 2 quartos, armários individuais, etc. A distribuição espacial é muito boa. Atualmente, somos 7 aqui. Tem o doidão que me levou pra festa no primeiro dia, que é com quem eu mais converso. Tem um cara mais velho, tipo uns 50 anos, que veio passar uns dez dias pra cuidar do cachorro de um outro morador (sim, temos um cachorro, Beldar, que é o nome de outro deus nórdico, depois conto a história dele), depois tem o cabeludo que toca violão, tem uma garota que estuda astronomia e toca cello. Tem um outro que é todo educado e estuda arqueologia e um nigeriano que faz um Master em administração.

O pessoal é gente boa. Sinceramente, até agora não conheci nenhum daqueles europeus esterotipados que a gente ouve falar, "cara de sério, fechadão". Considero todo mundo aqui normal do ponto de vista social, aberto a conversas, a piadas e etc. E é legal porque sempre tem alguém na sala ou na cozinha pra conversar. Eles falam muito bem o inglês. Tem vezes que é ate difícil entender, porque eles realmente têm o sotaque fluente e tudo o mais. Menos o nigeriano, esse aí eu não entendo nada do que ele fala.




Esse é meu quarto. Diboassa.

Taus, eu e Beldar na salona de "conferências".

2 comentários:

Anônimo disse...

Thales, adooooorei seu Blog.
Fiz uma pausa no meu trabalho pra ler... Adorei... Que legal, aproveita muuuuuuito! Agora me diz? Tô muito dcuriosa pra saber do Deus nórdico, a história do cachorro....
Beijos e se cuida!
Lu

Unknown disse...
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